sábado, 6 de agosto de 2016

Obras Paranaenses: Viaduto Estaiado Francisco H. Dos Santos

A construção do viaduto estaiado Francisco H. dos Santos em Curitiba foi inicialmente – a partir do ano de 2012- idealizado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), em conjunto com a Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), e as incorporadoras CR Almeida e JMalucelli, responsáveis pela realização do projeto. Tais empresas possuem um currículo extenso na construção de obras de grande porte a nível municipal e federal, aplicando em seus projetos técnicas construtivas inovadoras, aliadas a uma política eficiente de produção e segurança. Segundo o Engenheiro Responsável, representante do grupo CR Almeida, a proposta foi encarada com muito otimismo pela empresa, tendo em vista a experiência do grupo na realização de obras públicas e os benefícios a qual a construção traria futuramente à cidade de Curitiba e Região Metropolitana. A obra iniciou-se em 12 de Agosto de 2012 e foi entregue em 12 de Abril de 2014.

O viaduto foi construído sob a Av. Cel. Francisco H. Dos Santos, que dá acesso a partir do centro de Curitiba à região metropolitana da cidade, sobretudo, o município de São José dos Pinhais, onde se situa o Aeroporto Internacional Afonso Pena. Anteriormente ao projeto, o acesso ao aeroporto era feito a partir da Av. Cel. Francisco H. Dos Santos, que corta a Av. Torres e que também dá acesso ao aeroporto. Tal cruzamento, por conta do intenso movimento de automóveis e pedestres em múltiplos horários, apresentava problemas críticos de congestionamento, agravado pela presença de semáforos de três tempos. Com a implantação do viaduto, o cruzamento foi substituído por duas vias triplas de ida e volta que não interferem no fluxo da Av. Torres, interligando a Av. Cel. Francisco H. Dos Santos a Rua Durval de Morais, com jusante na Av. Torres. Além disso, na estrutura superficial do viaduto foram implantadas passarelas e ciclovias laterais para o acesso de pedestres e ciclistas. O projeto também contemplou revitalizações adjacentes ao viaduto, como as ruas de acesso aos bairros circundantes, trincheiras e calçadas. A necessidade de construção do viaduto foi intensificada com a chegada da Copa do Mundo FIFA 2014, no qual Curitiba foi uma das cidades sede do evento. Dessa forma, o viaduto facilitou o acesso para quem vem do aeroporto em direção ao centro da cidade e regiões circunvizinhas, diminuindo o congestionamento na Av.Torres de maneira considerável.




A construção de um viaduto é dada em função da necessidade de ligação entre duas ou mais vias, com o intuito de se facilitar o fluxo de veículos motores e pedestres a determinadas regiões. O viaduto Francisco H. dos Santos possui aproximadamente 225 metros de extensão, quase 24 metros de largura distribuídos sob duas vias triplas ida e volta, com destaque para o mastro de 75 metros de altura que oferece suporte aos estais. A estrutura física é do tipo misto, com base em concreto e aço. O projeto como um todo, consumiu cerca de 15.000 metros cúbicos de concreto e 2.100 toneladas de aço.

O tabuleiro da via e o mastro são compostos em aço patinável, altamente tratado para diminuir a ação de processos corrosivos naturais. Perfazendo a ligação do mastro ao tabuleiro, estão distribuídos 21 estais de aço, também revestidos em aço, sendo que, 10 deles estão situados do lado direito no sentido longitudinal e 11 do lado esquerdo (Ver figura). Cada estal é resultado da combinação de em média 30 cabos de aço, sendo este número variante de acordo com sua posição. Além disso, o mastro está apoiado sob um pilar principal em forma de diamante e com altura aproximada de 14 metros, construído em concreto armado. A fundação que suporta o pilar principal é formada por 18 estacas escavadas com 2 metros de diâmetro e com 35 metros de profundidade, distribuídas sob um bloco de fundação de dimensões 14x34x7 metros e com 3.000 metros cúbicos de concreto. Outros pilares distribuídos estrategicamente foram construídos sob o vão do viaduto.




A colocação dos tabuleiros foi realizada através da técnica do empurramento. De acordo com o engenheiro responsável, os blocos de concreto com estrutura em aço, eram construídos a par e colocados sequencialmente, constituindo a estrutura do viaduto. Para a colocação de cada parte do tabuleiro, uma estrutura fora montada provisoriamente em cada trecho do vão. Após a construção da primeira parte antes do pilar principal, foi realizado o içamento do mastro, ao passo de que a segunda metade do viaduto era construída concomitantemente. Por fim, os estais são instalados, ligando o mastro ao vão medial do viaduto, garantindo assim a estabilidade, e perfazendo a ligação dos tabuleiros colocados a direita e esquerda do pilar principal.



Vários foram os desafios encontrados no período de construção da obra, que trabalhou com um prazo relativamente curto para as dimensões do projeto. Diversas vezes, trechos da Av. Torres e ruas adjacentes foram bloqueados, dificultando o tráfego de veículos e por consequência o acesso aos bairros. A comunicação da empresa com os moradores da região foi fundamental para esclarecer possíveis dúvidas e sugestões com relação à eficiência do processo, visando atender as prioridades de todos os interessados. Além disso, parte da estrutura metálica da ponte, sobretudo a dos tabuleiros, foi importada da Itália (Cidade de Vazzola, aproximadamente 56 km ao norte de Veneza) e trazida a navio para o Brasil. Logicamente, todo esse processo demandou tempo suficiente para que parte da obra ficasse estacionada. A segurança foi, sem dúvida, um dos principais fatores levados em conta no planejamento de obra, onde a dificuldade situa-se no atendimento de todas as normas relacionadas ao setor.

Por conta do grande volume de concreto utilizado, a concretagem dos elementos estruturais foi realizada lentamente, ocorrendo um monitoramento constante das variáveis de processo, garantindo melhor qualidade na estrutura final. Logicamente, dificuldades como, implantação de um sistema de irrigação e esgoto eficientes, interferência em linhas de transmissão e distribuição de energia, eram recorrentes no decorrer da obra, sendo posteriormente sanadas no decorrer da construção. Uma das maiores dificuldades encontradas na obra foi à instalação de adutoras de água, cujo processo demorou aproximadamente cinco meses.

A finalização da obra atingiu todos os objetivos demandados pelo projeto, com uma eficiência surpreendente, tendo em vista o prazo restrito. Os resultados observados com relação ao tráfego são animadores, diminuindo consideravelmente o congestionamento em horários de pico e promovendo um acesso mais fácil aos bairros circunvizinhos e ao Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Confira abaixo um vídeo em Time-lapse do andamento da construção:


Fonte: Eng° Rafael Costa (Engenheiro Responsável) em palestra no dia 12 de maio de 2014 - Universidade Positivo, Curitiba - PR.

domingo, 24 de julho de 2016

Conheça o Projeto GETEC da UnB

O Projeto IBRACON - UTFPR, com o objetivo de destacar o trabalho de projetos inovadores ao redor do Brasil, traz hoje algumas informações sobre o Projeto GETEC da Universidade de Brasília. As informações abaixo foram gentilmente fornecidas pelo Professor Marcos Honorato de Oliveira, Coordenador do Projeto. Confira:

Sobre o GETEC - UnB


A Universidade de Brasília (UnB) atualmente trabalha com um novo projeto que visa integrar o mercado de trabalho da construção civil com o ambiente acadêmico. O GETEC - UnB (Grupo de Estudos de Tecnologias da Engenharia Civil da Universidade de Brasília) foi criado a partir da iniciativa do Laboratório de Estruturas da Universidade de Brasília (LABEST UnB), sob a coordenação do Professor Marcos Honorato de Oliveira, sendo um projeto que auxilia no crescimento profissional dos alunos participantes, promovendo a integração entre o aprendizado acadêmico multidisciplinar e o exercício prático voltado para a indústria da construção civil, com ênfase na área de estruturas.


Visão


Ser um grupo de estudos que integra de maneira multidisciplinar a ação social, a pesquisa científica e a capacitação profissional para o mercado de trabalho.


Missão 


Nossa missão é oferecer aos alunos de graduação e pós-graduação formação complementar e continuada de excelência, treinando e capacitando-os nas diversas áreas de conhecimento de maneira integrada e multidisciplinar. O GETEC irá preparar seus membros para a elaboração, desenvolvimento e execução de projetos que envolvem temas relacionados a ensino, pesquisa e extensão universitária, preparando-os com excelência para a pós-graduação e o mercado de trabalho, integrando-os também em uma rede de profissionais após a conclusão do curso.


Seleção 


A seleção do GETEC basicamente consiste no desempenho dos alunos nas disciplinas de MEC SOL 1 e Concreto Armado 1 lecionadas pelo professor Marcos Honorato. Também são realizados testes rápidos de conhecimentos básicos em SketchUp, Excel, AutoCad 2D e 3D, além de uma entrevista com o professor e o coordenador vigente dos alunos.


Mais informações podem ser adquiridas nos seguintes endereços: 

Facebook: https://www.facebook.com/getecunb

Dúvidas? Quer divulgar o seu projeto? Entre em contato com o Projeto IBRACON através do nosso formulário para contato aqui ou também através da nossa página no Facebook aqui



domingo, 17 de julho de 2016

Vídeo institucional

Quer saber um pouco mais sobre o histórico do Projeto IBRACON - UTFPR? Você pode acessar a aba 'Sobre' deste blog, e também pode assistir ao nosso vídeo institucional abaixo:





domingo, 26 de junho de 2016

Desenvolvimento sustentável: o concreto em foco

Por razões óbvias e um tanto quanto problemáticas, o desenvolvimento de materiais e técnicas consideradas amigáveis ao ambiente tem sido o grande foco de uma variedade de pesquisas científicas, que visam contribuir para um desenvolvimento eficaz, tecnológico e sustentável da sociedade. Neste contexto, a engenharia se destaca não somente pelo volume de pesquisas realizadas, mas também pelos impactos ambientais, sociais e econômicos os quais está relacionada.

O setor da construção civil é reconhecidamente a atividade antrópica que mais consome recursos naturais e energéticos em todo o planeta, onde somente as atividades de habitação representam 50% do consumo total (considerando as atividades da indústria, transporte e habitação) (AZEVEDO et al., 2006). Com relação à produção de resíduos - segundo o Conselho Internacional da Construção (CIB) - a construção civil é responsável por uma parcela de até 30% dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos provenientes de atividades antrópicas. Certamente, a correlação entre a construção civil e os impactos ambientais gerados é altamente preocupante.



Consumo Energético Mundial
Fonte: AZEVEDO et al., 2006

Neste sentido, os avanços da construção sustentável atuam na amenização dos impactos ambientais, contribuindo para a manutenção da harmonia entre o ambiente natural e construído, permitindo não somente avanços no âmbito da sustentabilidade, mas também avanços sociais e econômicos. Dentre as principais recomendações que visam diminuir o desperdício de materiais e a geração de resíduos na construção civil, destacam-se: planejamento adequado para a compra de materiais; armazenamento correto e seguro de insumos e; gerenciamento de resíduos eficiente. Além disso, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de materiais e métodos construtivos propiciam a diminuição dos impactos ambientais em toda a cadeia produtiva da construção civil.

Dessa forma, sendo o insumo mais consumido na construção civil e o segundo mais consumido no mundo, o concreto tem sido retratado como um dos grandes 'vilões' do aquecimento global, tendo em vista que o processo de produção do cimento gera grandes quantidades de dióxido de carbono, especialmente na etapa de queima do clínquer. Segundo Santoro e Kripka (2016), que analisaram as emissões de dióxido de carbono em todas as etapas da cadeia produtiva das matérias primas do concreto na região Norte do Rio Grande do Sul (agregado miúdo natural e de britagem; cimento Portland e agregado graúdo), as emissões de CO2 por m³ de concreto apresentaram os valores de 122,9 kgCO2/m³ (20 MPa) e 167,7 kgCO2/m³ (40 MPa), sendo que para o concreto com resistência característica de 20 MPa, 81,65% das emissões estão relacionadas à cadeia produtiva do cimento, e para o concreto com resistência característica de 40 MPa, a cadeia produtiva do cimento é responsável por 88,20 % das emissões. Por consequência, o concreto tem sido alvo de pesquisas relacionadas principalmente ao consumo de concreto pela construção civil, adição de componentes reciclados na mistura e modificação das propriedades do mesmo, visando adquirir uma material eficiente e sustentável.



Produção de Cimento e emissões de CO2 no Brasil 

Fonte: Segundo Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa - Produção de Cimento (BRASIL, 2010).

Produção de Cimento (mil ton)
Emissões Absolutas (mil ton)


Um dos maiores especialistas em concreto, o engenheiro indiano Kumar Mehta defende a cultura do reúso e racionalização dos materiais utilizados na fabricação do concreto. Segundo Mehta, deve -se consumir menos concreto no processo de confecção de estruturas, bem como menos cimento e pouco clínquer. Ainda de acordo com Mehta, cerca de 50 a 70%  da massa de clínquer presente no cimento Portland poderia ser substituída por materiais alternativos, tais como as cinzas volantes, pozolanas naturais e cinzas de casca de arroz, complementando o processo de confecção do concreto e consequentemente reduzindo as emissões de CO2. Em entrevista à revista Techne, o especialista afirma que as indústrias do cimento ainda relutam em se adaptar às mudanças na produção, e defende também o uso de materiais ecológicos em edifícios e não somente a redução do consumo energético em edificações através de melhorias dos sistemas de ventilação, iluminação e aquecimento, que não estão necessariamente ligadas ao consumo de concreto. Acesse o link da entrevista na íntegra clicando aqui.

Na pesquisa realizada por Fernandes & Amorim (2014), os autores trazem um panorama à respeito dos resíduos gerados pela construção civil, incluindo o concreto, pedras, tijolos, argamassas, cerâmicas, metais e madeiras, explicando também que a reciclagem de resíduos ainda é pouco difundida no Brasil, o que dificulta, por exemplo, a confecção de concretos fabricados com agregados reciclados, os quais não necessitam da exploração de novos recursos naturais e que por consequência são mais sustentáveis que o concreto convencional. Com relação ao concreto produzido com agregados reciclados, estes últimos devem passar por um processo de beneficiamento para que possam ser utilizados na confecção de concretos. Segundo Dosho (2007), quando se trata da utilização de concretos confeccionados com agregados reciclados, é necessário levar em consideração três aspectos: garantia de segurança e qualidade; diminuição do impacto ambiental e; aumento do custo efetivo da construção. O autor ainda destaca uma metodologia capaz de reduzir os custos com o beneficiamento de resíduos, bem como diminuir o impacto ambiental do processo. Para mais informações leia o trabalho completo citado nas referências no final deste artigo.



De cima para baixo: Usina de beneficiamento de resíduos sólidos da construção civil e amostras de agregado reciclado. 
Fonte: adaptado de NÓBREGA e MELO, 2009.


Ainda com relação ao concreto, a nanotecnologia tem sido retratada como um importante recurso para a construção civil, aliando alta performance e sustentabilidade. Segundo Sobolev e Gutiérrez (2005), quando as dimensões de um material são significativamente reduzidas (como é o caso da nanotecnologia) baseando-se em uma nanoescala, ocorrem diversas mudanças nas propriedades do material em si, incluindo a condutividade elétrica, absorção de luz, reatividade química e comportamento com relação à esforços mecânicos. Alguns materiais, como por exemplo, a nanosílica propiciam a melhoria da trabalhabilidade e resistência do concreto auto-adensável, o que contribui para a redução do consumo de cimento.

Outra inovação à respeito da indústria do concreto é o concreto biológico ou bioconcreto. Para a produção do bioconcreto é adicionado à mistura convencional bacilos encapsulados com lactato de cálcio, que são capazes de sobreviver em condições alcalinas (como é caso do concreto). A grande vantagem do bioconcreto é que as bactérias só ativam o seu mecanismo quando entram em contato com a água, quando da ocorrência de rachaduras no concreto. Dessa forma, ao degradarem o lactato de cálcio na presença de umidade, os bacilos combinam o cálcio com os íons de carbonato, formando calcário, material que preenche o vão das rachaduras. Evidentemente, o custo com materiais de manutenção é significativamente reduzido, podendo-se então dizer que o bioconcreto também pode ser considerado como um material construtivo sustentável.


Aspecto em corte do bioconcreto

Veja também o vídeo do bioconcreto produzido por cientistas holandeses:



É evidente que a construção sustentável possui um grande potencial de desenvolvimento, como observado nas últimas duas décadas. De 2014 para 2015 a projeção de crescimento da construção sustentável brasileira era de 5%, enquanto previa-se uma queda de 8% para a construção civil convencional no mesmo período. Atualmente, o Brasil é o 5° colocado no número de emissões de certificação de edificações verdes LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) [Liderança em Energia e Design Ambiental], o que sinaliza a importância da construção sustentável brasileira no cenário mundial. O 1° lugar é ocupado pelos EUA.

Referências


AZEVEDO, G. O. D. de; KIPERSTOK, A.; MORAES, L. R. S. Resíduos da construção civil em Salvador: os caminhos para uma gestão sustentável. Eng. Sanit. Ambient. v. 11 n. 1, Rio de Janeiro, mar. 2006.

BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Segundo Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa: processos industriais, produtos minerais, produção de cimento. Brasília, DF, 2010.

DOSHO, Y. Development of a Sustainable Concrete Waste Recycling System - Application of Recycled Aggregate Concrete Produced by Aggregate Replacing Method. Journal of Advanced Concrete Techonology .Vol.5 n. 11. p 27-42, Japan, fev. 2007. 

FERNANDES, A.V.B., AMORIM, J.R.R. Concreto Sustentável Aplicado na Construção Civil. Cadernos de Graduação: Ciências Exatas e Tecnológicas. v. 2 n.1.p 79-104, Aracaju, mar.2014.

SANTORO, J. F.; KRIPKA, M. Determinação das emissões de dióxido de carbono das matérias primas do concreto produzido na região norte do Rio Grande do Sul. Ambiente Construído. v. 16, n. 2, p. 35-49, Porto Alegre, abr./jun. 2016.

SOBOLEV, K., GUTIÉRREZ, M.F. How Nanotechonology Can Change the Concrete World. American Ceramic Society Bulletin. v. 84, N. 10. p 14-18, out.2005. 




sábado, 4 de junho de 2016

Ação Solidária 2016

O Centro Acadêmico Cezar Augusto Romano (CACAR), representante dos alunos do curso de Engenharia Civil da UTFPR, em parceria conosco, está promovendo o evento 'Ação Solidária 2016', que neste semestre consistirá na pintura interna do Centro de Educação Infantil (CMEI) Brilho do Sol, localizada no bairro do Tatuquara, em Curitiba!

Qualquer aluno pode se inscrever no evento. A ajuda de todos é sempre muito bem vinda! Mais informações sobre evento podem ser obtidas no link do evento no Facebook (clique aqui) e também na imagem desta postagem. Para realizar a sua inscrição, basta preencher o formulário disponível aqui.

Confirme sua presença no evento e venha distribuir solidariedade!


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Como a impressão 3D pode ser útil na Construção Civil?

Há 30 anos surgia no mercado a primeira impressora capaz de confeccionar objetos de plástico de formas e tamanhos variados. Criada em 1984 pelo norte-americano Chuck Hall, a impressora 3D já era capaz de aliar a rapidez com a flexibilidade de produção, que são até hoje, as principais características que a tornam tão vantajosa e inovadora.

Com o início da comercialização, em meados da década de 90, era preciso desembolsar cerca de um milhão de dólares para adquirir uma impressora 3D. Atualmente, com a variabilidade de opções disponíveis no mercado e devido ao barateamento dos custos de produção e de impressão, as impressoras estão se tornando cada vez mais acessíveis, podendo ser utilizadas na criação de uma infinidade de objetos, incluindo biomateriais, brinquedos, protótipos, e surpreendentemente, casas e objetos em grande escala.  

Basicamente, com uma impressora 3D é possível confeccionar quase tudo. Os objetos geralmente são modelados a partir de um software, comandado pelo operador, que transmite as informações necessárias para a impressora. Nesse contexto, a imaginação é quase ilimitada. Tão ilimitada que, atualmente já é possível construir ambientes de tamanhos consideráveis, como casas e escritórios, utilizando-se impressoras 3D de grande escala, como é o caso da Contour Crafting (CC). 

De maneira similar a uma impressora 3D comum, a Contour Crafting realiza o processo de construção a partir de camadas, de baixo para cima. Nesse caso, a matéria prima da impressão pode ser compostos de cimento, concreto, fibra de plástico, gesso, entre outros, a depender do que será construído. O sistema de posicionamento robótico é controlado via computador, sendo possível realizar a inserção de armaduras de aço, acabamentos e posicionamento de peças pré-moldadas, como por exemplo, vigas, pilares e lajes. Além disso, as Countour Craftings possuem múltiplos reservatórios de matéria prima que podem ser acionados conforme a necessidade das mesmas, sem interrupção do fluxo da obra. Por exemplo, é possível alternar automaticamente entre o gesso para acabamentos, e cimento para a construção do sistema de vedação. 


Concepção do processo de construção de uma residência utilizando-se impressoras 3D de larga escala.

As principais vantagens de se utilizar impressoras 3D na construção civil são certamente o custo reduzido, rapidez e pouquíssima mão de obra. Além disso, algumas impressoras podem construir casas inteiras a partir de concreto com agregados reciclados, o que torna o processo construtivo mais sustentável. Para se ter uma ideia da eficiência de todo o processo, recentemente a empresa chinesa Xangai Winsun Projeto Co. Engenharia desenvolveu uma tecnologia capaz de 'imprimir' as estruturas necessárias para a fabricação de até 10 casas de 200 m² em menos de 24 horas, a um custo total de até R$ 25 mil cada unidade, incluindo acabamentos, mão de obra para a montagem e materiais elétricos e hidráulicos. Logicamente que, os custos de cada obra variam de local para local. 


As estruturas 'impressas' são pré-fabricadas e posteriormente transportadas ao local da obra. 

Ainda mais recente, foi inaugurado o primeiro escritório do mundo fabricado a partir de uma impressora 3D com 7 metros de altura e 36 metros de comprimento. O escritório, de 820 m² se localiza em Dubai, e foi construído em 17 dias, utilizando-se concreto, fibra de plástico, gesso e vidros reforçados. Foi necessário apenas um funcionário para operar a impressora e outros 18 trabalhadores, incluindo pedreiros e engenheiros. O custo total do empreendimento, incluindo gastos com materiais e mão de obra, foi de aproximadamente R$ 500 mil, o que equivale a metade do que seria gasto se fossem utilizados os métodos convencionais de construção. 


O primeiro escritório do mundo confeccionado a partir de uma impressora 3D de larga escala está localizado em Dubai.

Destacam-se ainda as vantagens arquitetônicas de empreendimentos construídos com impressoras 3D, as quais possibilitam a criação de elementos curvos e detalhes peculiares a um custo reduzido, que certamente influenciam consideravelmente no custo total da obra. 

É claro que, de maneira geral, a utilização de impressoras 3D face aos métodos construtivos tradicionais, ainda permanece um tanto quanto incipiente. No entanto, fica claro que esta nova tecnologia de construção possui grande potencial de desenvolvimento, podendo se revelar como um modelo de referência para futuros empreendimentos. 

domingo, 22 de maio de 2016

Contribuições para a performance do concreto: adição de fibras


A utilização de adições e aditivos com o intuito de melhorar as características do concreto ganhou espaço no mercado da construção civil, especialmente na última década, onde o avanço da indústria química permitiu a criação de uma enorme variabilidade de componentes, que quando adicionados ao concreto propiciam a modificação de propriedades essenciais do mesmo, tanto no estado fresco, quanto no estado endurecido, como por exemplo, a durabilidade, resistência, estabilidade e trabalhabilidade. Dentre as principais adições, podemos citar a escória de alto forno, cinzas pozolânicas, fíler calcário, metacaulim e sílica ativa. E entre os principais aditivos destacam-se os plastificantes, super plastificantes, retardadores e aceleradores de pega, incorporadores de ar e redutores de água.

Nesse contexto, dentre os componentes utilizados para melhorar a performance do concreto, estão as fibras, que se apresentam em diferentes tipos e composições. As fibras são fabricadas em diversos materiais, naturais ou sintéticos, possuindo diferentes diâmetros e componentes. No mercado podemos encontrar fibras de polipropileno, aço, vidro, nylon, poliéster, carbono, sintéticas, celulose, amianto, sisal e de fibras vegetais. As mais utilizadas são as de aço e as de polipropileno.

Diferentes tipos de fibras para concreto.

O grande papel das fibras, distribuídas aleatoriamente em dosagens apropriadas é o de 'atravessar' fissuras que se formam no concreto em situações onde o mesmo é submetido à uma carga externa e à mudanças na temperatura e umidade ambientes, especialmente no processo de cura, diminuindo a permeabilidade e a ocorrência de fissuração plástica. Como decorrência, é possível produzir concretos menos fissuráveis capazes de resistir à tensões elevadas, com grande capacidade de deformação após a fissuração. Além disso, as fibras de polipropileno por exemplo, quando adicionadas em concretos submetidos à altas temperaturas, como é o caso de áreas com grande risco de incêndio, auxiliam na estabilidade da estrutura. Nessa situação, caso ocorra algum incêndio, as fibras se extinguem primariamente (antes do concreto), criando canais aéreos que aliviam a pressão interna na estrutura, diminuindo as chances de desplacamento.

A dosagem de fibras deve ser cuidadosamente realizada para que se possa conseguir um bom comportamento do concreto. Dosagens muito baixas (inferior ou igual a 1% sobre o volume de concreto) podem não oferecer muitos benefícios quanto à melhoria da resistência à compressão. Já dosagens mais elevadas (2% ou mais) podem propiciar um ganho de até 25% na resistência a compressão, especialmente quando da utilização de fibras de aço. A tração à flexão é claramente favorecida quando utilizadas fibras de aço, havendo relatos de um aumento de até 100% na resistência a tração na flexão. De uma maneira geral, quando se trata de resistência, para que possa conseguir efeitos consideráveis é necessário realizar um estudo cuidadoso do real efeito da adição de fibras na mistura de concreto, comparando-os com os métodos convencionais de reforço estrutural. Geralmente, a dosagem mínima recomendada, no caso da utilização de fibras de aço, é de 10 kg/m³.

A grande contribuição das fibras situa-se na melhoria do comportamento do concreto quanto às deformações, tornando o concreto mais dúctil e resiliente. É justamente por esse fato que as fibras são frequentemente utilizadas em pavimentos e lajes com uma grande área de superfície, como é o caso de pisos industriais, terminais de carga, garagens, revestimento de túneis e estabilização de taludes com concreto projetável, onde a fissuração é extremamente indesejável.

Concreto auto-adensável com adição de fibras.
No geral, a utilização de fibras propicia uma redução significativa dos custos com diversos materiais, podendo em alguns casos substituir completamente a armadura tradicional, além de diminuir os gastos com mão de obra.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Dia dos Namorados é no Projeto Ibracon!

Para celebrar o mês dos apaixonados, o Projeto Ibracon - Utfpr vai sortear, no dia 09/06/2016, uma cesta com muito, mas muito, muito chocolate! Afinal, amor e chocolate nunca é demais né?! As rifas podem ser compradas diretamente no CACAR (Centro Acadêmico Cezar Augusto Romano), que fica na sede Ecoville, do câmpus Curitiba da Utfpr, e também podem ser adquiridas com os membros do projeto.Vale também avisar o pai, a mãe, os amigos e a família inteira! Amor e chocolate não se nega a ninguém!

Caso você queira saber mais algumas informações, acesse nosso formulário de contato aqui, ou você pode também nos contactar via inbox pela nossa página no facebook

Confira algumas informações na imagem abaixo e boa sorte!


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Além do cinza: o concreto colorido

O concreto, em sua forma convencional, geralmente se apresenta em tons acinzentados. Embora em alguns casos seja apropriado - e esteticamente agradável - manter o concreto aparente, a utilização de pigmentos na confecção de concretos, além de contribuir para um melhor efeito arquitetônico, pode ser significante na redução de gastos com revestimentos, sendo também extremamente útil em situações onde se deseja identificar regiões específicas da edificação.

Paver de concreto colorido

Seja em pavimentos, ou em elementos estruturais e decorativos, a aplicação do concreto colorido, em muitos casos, dispensa a utilização de revestimentos, o que pode significar maior economia e agilidade, e menores gastos com a manutenção.

O concreto colorido apresenta resistência e desempenho muito semelhantes ao do concreto convencional e pode ser confeccionado com cimento branco, que contribui para o realce da cor. No entanto, devem ser tomados os devidos cuidados com relação à dosagem, adensamento e acabamento do concreto. A escolha do pigmento (geralmente a base de óxidos de ferro, cromo e cobalto) também é de suma importância para a manutenção da cor e da durabilidade.


Residência construída utilizando-se concreto aparente e concreto colorido

A execução do traço envolve uma dosagem cuidadosa do pigmento, não sendo recomendada quantidades acima de 10% da massa de cimento. Deve-se manter uma dosagem constante para o mesmo elemento a ser concretado, atentando-se também para a homogeneidade da mistura, que deve ser a mais homogênea possível, o que permite a obtenção de estruturas uniformes. O adensamento da mistura deve ser feito com o devido cuidado, evitando-se a formação de regiões muito porosas, diminuindo-se a chance da ocorrência de eflorescências, que prejudicam a estética superficial do concreto.

O efeito da adição de pigmentos na resistência de argamassas confeccionadas com cimento branco é um dos temas a ser abordado na elaboração dos artigos que serão submetidos esse ano, pela nossa equipe,ao 58° CBC (Congresso Brasileiro do Concreto). Além disso, a adição de pigmentos é particularmente útil quando se trata de concretos de alto desempenho (CAD), como é o caso do COCAR (Veja mais clicando aqui), concurso que será disputado pela nossa equipe esse ano, também no 58° CBC.


sexta-feira, 15 de abril de 2016

Construções sustentáveis: o papel do concreto verde

Construir um futuro sustentável é um desafio e tanto. E nesse sentido, a indústria da construção civil tem se empenhado bastante no desenvolvimento de novos materiais e técnicas construtivas que possam aliar a eficiência com a sustentabilidade, sem deixar de lado os padrões de vida exigidos pela sociedade moderna, como por exemplo, a estética e os confortos térmico e acústico.


Sendo o segundo insumo mais consumido no mundo (atrás apenas da água potável) e o mais consumido na construção civil, o concreto desempenha um grande papel no processo de construção, e frequentemente é retratado como um dos grandes ‘vilões’ da intensificação do efeito estufa, justamente pelo fato de que, o processo de produção do cimento gera grandes emissões de dióxido de carbono para a atmosfera. 

Uma forma eficiente de amenizar tais efeitos, é tornar o concreto um substrato para a aplicação de coberturas vivas, tais como os telhados verdes e jardins verticais, que possam contribuir para o sequestro de carbono da atmosfera, e ainda, auxiliar no aumento da eficiência térmica de edificações. A aplicação de um telhado verde, por exemplo, pode diminuir a temperatura interna de um edifício em até 30%, reduzindo - e até mesmo extinguindo - o consumo de energia elétrica pelos métodos de refrigeração convencionais, como o ar condicionado, e consequentemente reduzindo as emissões de carbono, sobretudo em países que possuem grande parte da energia elétrica provinda de usinas termelétricas. É nesse contexto em que se situa o concreto verde, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), na Espanha. 
http://greencitygrowers.com
Basicamente, o concreto verde é um material de construção biorreceptivo, que propicia as condições necessárias para o desenvolvimento de organismos vivos em seu interior, como musgos, líquens e microalgas, que com o tempo afloram na superfície dos painéis de concreto, transformado a estrutura em um extenso jardim vertical. De acordo como professor Ignácio Pérez, que lidera a pesquisa do Grupo de Tecnologia Estrutural da UPC, a ideia principal do projeto é “aproveitar e integrar a função desses seres vivos como filtros naturais de CO2 e controladores térmicos nas construções urbanas”.
Os painéis de concreto verde possuem em sua composição dois componentes essenciais. O primeiro deles é o cimento Portland, de pH mais alcalino (em torno de 8), obtido a partir de um processo de carbonatação por injeção de dióxido de carbono. O segundo é um cimento a base de fosfato de magnésio, de pH ligeiramente ácido, conhecido como MPC, e que é largamente utilizado em reparos estruturais que exigem secagem rápida. Além disso, a dosagem dos materiais é realizada com o objetivo de se obter um concreto com porosidade e rugosidade específicas, propiciando um ambiente adequado à colonização de organismos biológicos. Pérez, explica que, os painéis “possuem três camadas específicas para suportar o sistema vegetativo. A primeira é impermeável para impedir a entrada de umidade no material estrutural. A segunda capta água para criar um ambiente apropriado para a colonização das plantas e fungos, enquanto a terceira faz a impermeabilização inversa, ou seja, evita que a água escape para nutrir esse pequeno habitat dentro do material”. As placas geralmente são aplicadas sobre o concreto estrutural.
concretoverde5
http://www.hypeness.com.br/
Os painéis de concreto biológico oferecem múltiplas vantagens, como a absorção de CO2 da atmosfera e o controle térmico no interior das edificações (a cobertura biológica absorve grande parte da radiação solar), diminuindo também gastos com energia elétrica e contribuindo para a regulagem do microclima. Do ponto de vista arquitetônico, a estética da edificação é amplamente favorecida, pois é permitido a criação de fachadas personalizadas de diferentes tons e padrões, já que, dependendo da época do ano e do clima local, há a proliferação de diferentes colônias biológicas na composição dos painéis. Ainda, os painéis podem ser aplicados em edificações novas e velhas, o que exemplifica a extrema flexibilidade do concreto verde.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010125121221-cobertura-musgos-1.jpg
http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Os pesquisadores ainda estudam formas de acelerar ainda mais o processo de colonização dos organismos biológicos, bem como avaliar o crescimento dos mesmos em diferentes condições ambientais. Certamente, os estudos visam contribuir para suprir a crescente demanda na busca por cidades ecologicamente sustentáveis, bem como da qualidade de vida da população mundial, ante os efeitos da poluição e das mudanças climáticas.

Fontes e links úteis:

terça-feira, 12 de abril de 2016

1° Torneio de Truco do IBRACON

Com o objetivo de arrecadar fundos para custear a ida da nossa equipe ao 58° CBC, no último domingo (10/04) foi realizada a primeira edição do Torneio de Truco do IBRACON. As partidas foram disputadas em duplas. Confira abaixo as fotos da premiação do 1° e 2° lugares no evento:

Premiação do 1° Lugar

Premiação do 2° Lugar

Parabéns aos vencedores e à todos que participaram e, até o próximo torneio!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Apresentação - Projeto IBRACON - UTFPR 2016

Pessoal, 2016 já começou com tudo, e as atividades da equipe do Projeto IBRACON - UTFPR já estão a todo vapor! Neste ano, a equipe é composta por alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) - Câmpus Curitiba- e engloba integrantes do 1° ao 8° período, e também conta com o auxílio de professores dos cursos, perfazendo um total de 32 membros. A animação é grande, e estamos procurando nada mais do que a vitória nos concursos do 58° Congresso Brasileiro do Concreto (CBC), que este ano ocorre em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, e já estamos trabalhando duro para alcançar esse objetivo.  É a segunda vez em que nosso projeto participa do concurso, tendo já obtido ótimos resultados na edição passada. (Veja mais aqui).

Organização Administrativa


Nossa organização administrativa é composta por: diretoria geral; gerência financeira e diretoria de logística; diretoria de marketing e; capitães dos concursos (APO, Concrebol e COCAR). Junto com os demais membros do projeto, pretendemos trazer às atividades realizadas, o máximo de eficiência e produtividade, buscando sempre aliar o comprometimento com a excelência.

Equipes e Atividades


A equipe geral foi dividida em subequipes, responsáveis por cada concurso e também pelas atividades da organização administrativa. As principais atividades realizadas pelas equipes incluem práticas laboratoriais e análise crítica dos experimentos realizados, o que permite com que os membros tenham contato direto com o concreto e suas especificidades. As equipes se empenham também na arrecadação de fundos para custear o projeto, contando também com o auxílio dos nossos parceiros.

Este ano, além dos concursos e das campanhas para arrecadação de fundos, estamos também empenhados na elaboração de 6 artigos técnicos que serão submetidos ao 58° CBC, oferecendo aos membros um contato direto com a pesquisa científica.

As atividades poderão ser acompanhadas por este blog, e também pela nossa página no Facebook.

Blog


O blog está de cara nova! Decidimos modificar o design e a apresentação dos conteúdos, para que nossos leitores possam ter uma melhor experiência ao acessar nossa página. Incluímos um menu de fácil acesso, que oferece informações úteis à respeito do projeto e também inclui um formulário para contato e uma aba de links úteis. Também foi inserido um espaço exclusivo para a divulgação de nossos parceiros. 

Ao longo do ano, manteremos atualizados nossos leitores à respeito das atividades que estão sendo realizadas no projeto, e também sobre inovações e curiosidades relacionadas ao mundo do concreto, arquitetura e construção civil. 



Para o esclarecimento de dúvidas ou sugestões, acesse nosso formulário de contato aqui.

Sejam muito bem-vindos ao Projeto IBRACON - UTFPR 2016!