quarta-feira, 6 de maio de 2015

Vida noturna em Bonito

Depois de uma manhã intensa de atividades e uma tarde de congresso, vale a pena separar um tempinho para aproveitar a noite de Bonito. A vida noturna da cidade se resume aos barzinhos que ficam na avenida principal.

Rua Coronel Pilad Rebuá, a principal rua da cidade.

No famoso bar Taboa você poderá provar a bebida homônima, feita de cachaça, mel, canela, guaraná em pó e ervas naturais. O estabelecimento é o único do mundo que produz sua própria bebida levando o nome do bar e possui licença para exportar. A bebida é feita na fábrica Taboa, onde os visitantes podem degustar e ver de perto o revestimento artesanal das garrafas com fibra de Taboa (uma planta local). Curiosamente, a proprietária do empreendimento é neta do primeiro prefeito da cidade.

Bar Taboa.

Lugares não faltam para experimentar os sabores de bonito. Na Oca – A casa da mandioca, você poderá se deliciar com um rodízio de mandioca em um ambiente decorado com artigos regionais e indígenas. Para os que apreciam frutos do mar e música ao vivo, o Cantinho do Peixe é o lugar ideal.


Oca
Cantinho do Peixe.

A Casa do João é um restaurante tradicional pantaneiro. Ali você poderá provar as diversas comidas típicas, como o famoso Jacaré, além de uma deliciosa cerveja artesanal de mandioca!


Casa do joão.

Além dos bares e restaurantes, a noite de Bonito oferece uma visita ao Projeto Jiboia, onde você poderá ter contato com as serpentes e até coloca-las nos ombros após uma divertida palestra sobre a importância da preservação animal.

Henrique Peres Naufal, o idealizador do projeto.


Para saber um pouco mais sobre a noite de bonito você pode acessar os sites de alguns dos estabelecimentos, além de assistir a reportagem abaixo.



domingo, 3 de maio de 2015

Concreto Branco: você já ouviu falar?

          O concreto é um dos materiais mais utilizados no ramo da construção civil, principalmente para fins estruturais. Após a aplicação do concreto e de seu ganho de resistência, normalmente faz-se uma melhora estética na obra, através dos acabamentos, revestimentos e/ou pinturas. Agora, Imagine um material que consiga unificar estes dois processos. Parece difícil, não? Pois é, mas ele existe! 

O concreto branco é feito a partir do cimento branco estrutural e não possui a presença dos óxidos de Ferro e Manganês, que são os principais responsáveis pela caracterização da cor cinza. Os próprios agregados, como a areia, devem ser mais claros ou sofrer um tratamento que os tornem mais claros, para alcançar uma redução da presença de cores, tornando o produto mais próximo da cor branca. 



Como vantagem, apresenta um aumento no conforto térmico, pois por ser de coloração branca, possui maior capacidade de reflexão da luz solar. O material também se diferencia pela redução da necessidade de acabamentos. Em alguns casos, acaba por ser o próprio diferencial estético da construção, dispensando qualquer tipo coloração sobre sua superfície. Uma outra finalidade é a obtenção de um concreto colorido, pois por ser mais branco, fica bem mais fácil de tingi-lo e obter uma melhor homogeneidade da cor. 
         Entretanto, todos os seus processos devem ser realizados com todo um cuidado possível, principalmente em sua utilização, pois ele perde rapidamente sua trabalhabilidade, causa empenamentos quando utilizado em placas pré-moldadas, possui uma altíssima liberação de calor e é mais suscetível ao aparecimento de fissuras. Em alguns casos, para se evitar problemas após a execução da obra, é feita uma limpeza e aplicação de um hidrofugante logo que o material sai da forma, diminuído a porosidade e permeabilidade da superfície, sem alterá-la.
         Ainda não há um uso considerável no Brasil, mas ele vem se mostrando um forte concorrente do concreto comum, já sido amplamente utilizado na América do Norte e em alguns países europeus. A primeira obra no Brasil a utilizar o concreto branco foi a ponte estaiada Irineu Bornhausen em Brusque, cidade Catarinense próxima a Blumenau. Confira abaixo!


sexta-feira, 1 de maio de 2015

Você sabia que é possível reaproveitar os resíduos de uma construção?


Sim, isso é possível e vem sendo tratado como destaque e diferencial dentro de algumas empresas. Ao aproveitar-se o material que seria jogado fora, a empresa acaba por diminuir a quantidade de materiais que precisam ser comprados, tendo uma redução de custos, além é claro, de um enorme ganho sustentável!

E se tratando de exemplo, temos a MRV Engenharia que, ao transformar resíduos construtivos em peças para compor muros de empreendimentos, economizou R$3,5 mil em compras de materiais em três meses.

A MRV Engenharia tem transformado seus  resíduos de classe A em  peças para compor a estrutura dos chapéus de alguns muros de seus empreendimentos. São utilizados materiais como: argamassas, corpo de prova de concreto estrutural, sobras de cerâmica e alguns restos de blocos. Esses materiais passam por um processo de moagem e aglutinação dos resíduos sólidos para a utilização.

 (fonte: http://www.mrv.com.br/)



Esse processo, segundo a construtora, contribui significativamente para a redução de resíduos produzidos na obra e que seriam provavelmente descartados no meio ambiente. Além é claro, da redução nos custos da construção, logo que a empresa não precisa mais comprar as peças para concluir os muros.

O processo que envolve a formação das peças, foi brevemente explicado pelo gestor de obras da MRV: Leonardo Sampaio. Ele se dá pela seguinte maneira:

  • Foi desenvolvido um traço para o concreto e fez-se os rompimentos necessários para verificação da resistência da peça. Para a fabricação, unta-se a forma com desmoldante a base de água, preenche-se as formas com o concreto e no dia seguinte faz-se a desforma.  

  • As peças ficam em processo de cura por 15 dias e depois são transferidas para a obra para devida aplicação


          (fonte: http://www.mrv.com.br/)

Em resumo, no processo que durou cerca de três meses, a empresa economizou mais de R$3,5 mil na compra de materiais. E segundo o gestor de obras, a ideia surgiu por meio de um Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PRGRCC), onde são previstas diversas ações para se evitar o descarte de materiais procurando o reaproveitamento dos resíduos que são gerados no processo construtivo.

Fonte: http://www.mrv.com.br/