Você sabia que existe concreto de diversas cores? E não, não me refiro
aos diversos tons de cinza que encontramos por aí, mas sim de concretos com
cores vivas e fortes, que são capazes de chamar atenção por sí só, sem a
necessidade de qualquer pintura ou revestimento para sua coloração.
O material a qual me refiro, é conhecido por CONCRETO COLORIDO, tendo em seu próprio nome a descrição do seu grande diferencial.
Tendo por característica o Diferente e Ousado, esse material vem ganhando, aos poucos, espaço no mercado. Ele traz consigo todo aquele ar de originalidade, agregando um alto valor estético onde é aplicado. Atraindo assim, uma grande atenção por parte de clientes e arquitetos mais ousados.
O material a qual me refiro, é conhecido por CONCRETO COLORIDO, tendo em seu próprio nome a descrição do seu grande diferencial.
Tendo por característica o Diferente e Ousado, esse material vem ganhando, aos poucos, espaço no mercado. Ele traz consigo todo aquele ar de originalidade, agregando um alto valor estético onde é aplicado. Atraindo assim, uma grande atenção por parte de clientes e arquitetos mais ousados.
COMPOSIÇÃO
O concreto colorido tem basicamente a mesma composição do concreto cinza convencional, que se dá pela mistura de areia, cimento, água e brita. Sendo seu diferencial a adição de alguns PIGMENTOS, que podem ser de origem inorgânica ou não.
Os pigmentos de origem
inorgânica são os mais recomendados, pois apresentam mais durabilidade. Os mais
comuns são os derivados de óxido de ferro, podendo também ser de origem
orgânica, mas que apresentam uma qualidade inferior.
Em alguns casos, também se
substitui o cimento cinza convencional por um de coloração branca. A troca do
cinza pelo branco possibilita uma melhor visibilidade do pigmento de coloração,
tornando possível uma cor mais intensa no concreto colorido.
Um grande cuidado que se deve ter em
relação a composição do material é a utilização de apenas um tipo de cimento.
Pois a utilização de diferentes tipos ou de diferentes marcas pode resultar em
um concreto com pouca homogeneidade, afetando diretamente a coloração do
concreto no final do processo.
Contudo, apesar da
utilização do cimento branco ou da escolha dos pigmentos. O ponto mais
importante vem na parte da elaboração do traço(mistura) do concreto. Pois é
nessa fase que se caracteriza uniformidade e manutenção da cor do concreto.
Sendo necessário um forte controle em relação à dosagem constante e mistura de
forma homogênea.
site:http://www.passeiorevestimentos.com.br/
UTILIZAÇÃO E VIABILIDADE
UTILIZAÇÃO E VIABILIDADE
A utilização do
concreto colorido pode ser realizada de forma convencional, mas sempre tomando
certos cuidados para garantir a homogeneidade do material. Principalmente
porque após a aplicação do material dispensam-se acabamentos, tais como
revestimentos.
Em relação ao preço, o
concreto colorido não é tão bonito assim. No caso de pavimentações, por
exemplo, os blocos coloridos chegam a ser 20% a 30% mais caros que os
tradicionais. Sendo que os de coloração verde e azul (derivados de óxido de
cromo e cobalto), podem chegar a custar 50% mais caro.
O material pode ser
empregado de diversas formas, mas atualmente é mais utilizado em pisos,
concreto estampado, utilização de pequenos artefatos, pavimento intertravado e
placas de fachadas pré-fabricadas.
Um outro exemplo de
grande porte da utilização desse material, que preza pela diferenciação
arquitetônica, é o Hotel Unique, localizado em São Paulo e projetado por Ruy
Ohtake. O projeto se diferencia por possuir uma parede com cores diferentes nos
lados interno e externo, resultado esse, obtido através da aplicação de
concreto colorido jateado. Tornando o prédio não só como “mais um” e sim como
“uma grande obra de arte”.
Cor, beleza e versatilidade. São palavras que podem ser utilizadas para
definir o concreto colorido. Que apesar da pouca viabilidade no momento, é uma
ótima aposta para o futuro nas construções, principalmente para quem busca o
diferente e original. Além disso, nos traz uma ideia de que o futuro para
engenheiros e arquitetos possa ir muito além dos cinzas que os cercam!
referências: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/81/artigo287289-1.aspx
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